De um universo de cerca de 90 famílias beneficiárias do Programa de Rendimento Social de Inclusão, cerca de 80 receberam um kit para uma atividade geradora de rendimento (AGR), em áreas como pecuária, cozinha e pastelaria, salão de beleza, venda de produtos diversos, entre outras, todas após a conclusão da primeira fase do Projeto Inclusão Produtiva, implementado pelo Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, em parceria com a edilidade micaelense.

Segundo Presidente da Câmara Municipal de São Miguel, Herménio Fernandes, este é um programa de empoderamento e de inclusão socioeconómica das famílias, com grande impacto na valorização das atividades produtivas.

Fernandes enaltece ainda o sucesso e a abrangência deste projeto que vai trazer a devida autonomia financeira e, consequentemente, melhores condições de vida das famílias beneficiárias.

Para o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, este é o caminho para a erradicação da pobreza extrema e para a diminuição da pobreza absoluta nos municípios e no país. O caminho da política de inclusão através da produção e do rendimento, e não do assistencialismo.

O projeto abarca a inclusão produtiva, o acompanhamento familiar, e ainda uma política de subsidiação de creches a famílias que estejam a frequentar formações através da inclusão produtiva, visando manter seguros as suas crianças até que regressem à casa.
Com isto alarga-se grandemente a rede de proteção social e a inclusão através da produção.

O governante adiantou ainda que mais 220 famílias no município serão contempladas nos próximos tempos, isto de um total de mais 5.120 agregados em todo o país.